11.26.2010

Então você não me ama mais. (continuação)

Assim que a menina entrou, Luísa não conseguiu mais controlar as lágrimas. Ela não queria ser vista daquele jeito, então resolveu ir embora antes que a menina voltasse. Quando ela chegou no portão, a menina gritou da porta:
- Ei, onde você vai? Ele disse que não quer ver ninguém, mas eu posso te deixar entrar, se você quiser.
- Ah, ele não quer me ver? Tudo bem, obrigada mas eu vou embora. Tchau.
E assim ela desapareceu da vista da menina enquanto suas lágrimas borravam toda a sua maquiagem e molhavam sua blusa. A noite estava fria e ela não tinha um lugar pra dormir. Olhou pra trás uma última vez, na esperança de encontrar o olhar de Rafael. Quando olhou para um quarto mais afastado, viu uma sombra na janela. Chamou por Rafael, mas a sombra não respondeu. Então ela se virou e continuou andando, pensando no que faria. Luísa esperava que Rafael convidaria-a para dormir na casa dele, mas não esperava ser ignorada daquele jeito. "Talvez ele realmente não me ame mais e não queira mais nada comigo" ela pensou, deprimindo a si mesma mais do que já estava deprimida. Um pingo de chuva caiu em sua cabeça e, momentos depois, vários pingos. "Que ótimo, era só o que me faltava" pensou para si mesma. E, em menos de dois minutos, ela já estava encharcada. A rua de paralelepípedos a impedia de andar rápido com sua mala de rodinhas. De repente, ela ouviu alguém gritar seu nome. "Que legal, estou ficando louca também". Mas ela ouviu seu nome de novo e então se virou. Parado, na frente do portão de sua casa, estava Rafael. Luísa achou que estivesse delirando, mas de fato ele estava lá. Tudo que ela fez foi ficar parada ali, tentando se acordar. Seu coração batia forte e devagar ao mesmo tempo. Sua respiração ficou pesada. Suas malas caíram na rua de paralelepípedo e se molharam. Por um instante, ela desejou que aquilo fosse verdade. Ela queria estar em seus braços. E Rafael começou a se aproximar rapidamente. Ele estava correndo até ela. Como no filmes. E assim que ele chegou até ela, Rafael a pegou no colo e a beijou, fazendo-a flutuar. 
Suas lágrimas mudaram de tristeza pra alegria, e um sorriso enorme se estendeu pelo seu rosto. Luísa estava mais feliz que nunca, aquele definitivamente era o melhor momento de sua vida. E no fundo de sua mente, ela desejava que não fosse um sonho. Quantas vezes ela já não tinham se decepcionado porque o que ocorrera fora apenas um sonho? Quantas vezes ela já não tinha chorado rios e rios porque seus sonhos não eram reais? Mas daquela vez, ela sabia que não era um sonho. Era a realidade, a sua realidade. Aquela que ela desejava viver pra sempre. O que havia acontecido antes? Ela não e importava. Ela só queria o presente, o agora. E o seu feliz futuro com Rafael.

THE END

Frozen

She had only her bra and her panties on. He had only his underwear. “There is no more going back now.” She thought. She had been waiting for that moment for a long time; the only thing missing was the perfect match. The boy of her dreams, the one that she loved. And she had finally found the one. The one that had the key to her heart. Or at least she thought. Her body was comfortably going, but in her mind there was something telling her not to go ahead. “This is the moment I’ve been waiting for, so what is wrong? I love him, and I’m sure he loves me back, so why is my mind telling me to stop?” she couldn’t stop wondering. So she finally decided to step out and stop, since she wasn’t feeling well. She knew she would regret if she kept going. Suddenly, the door opened and a lot of people came into the room. “Who are these people, what is happening?” And she saw a camera, they were taping it. “What is going on? What are they doing here?” She finally asked him, her love. “Relax, baby. They’re just taping it.” So she got up and got her clothes from the floor and covered herself. And then she walked away. There was a snowstorm outside, and she was almost naked. She was freezing, along with her heart. The tears that started while she left the house wouldn’t stop. She fell on the snow, and there she stayed. Until she froze. She was dead, from a heart disease.

11.03.2010

Então você não me ama mais. (continuação)

Um último raio de sol do dia cobriu o rosto de Luísa, acordando-a. Ela havia decidido ir pra São Paulo no final do semana, tudo que ela precisava fazer era sobreviver por mais um dia, essa sexta-feira que estava chegando. De repente, veio em sua mente que ela teria um prova de Matemática no dia seguinte. “Matemática, modéstia à parte, eu sou boa” pensou. E assim decidiu não estudar. Foi até o seu closet e pegou em uma caixa de sapato, que estava bem escondida, os 600 reais que ela vinha juntando nos últimos dois anos para qualquer emergêcia. E essa, definitivamente era uma. Luísa então foi até o quarto da mãe e pegou uma mala. Não podia contar a sua mãe o que pretendi fazer, ou seria impedida. Teria que dar uma boa desculpa. E precisaria da ajuda de Bruna. Então, apesar de estar meio afastada de Bruna ultimamente, ligou para o telefone da amiga, que havia decorado. Ela odiava “usar” os outros e depender deles, mas era necessário. Não se pode fazer tudo sozinho quando se tem apenas 15 anos.
- Bruna? É a Luísa. Tudo bem?
- Oi Lu! Tudo bem sim, sumida, e você?
- Desculpa, ando meio ocupada nesses últimos dias. Então, vou ser bem direta: eu preciso de um enorme favor seu. Você sabe que eu não te pediria se não fosse urgente – disse Luísa, indo direto ao ponto.
- Ok, pode falar o que você precisa.
- Eu preciso que você minta pra minha mãe que eu vou dormir na sua casa nesse final de semana. Você pode fazer isso? Eu preciso ir num lugar.
- O quê? Mentir pra sua mãe? Não sei se eu posso fazer isso. Aonde você vai? – Luísa sentiu curiosidade e surpresa na voz de Bruna.
- Eu te conto quando voltar, tudo detalhadamente. Mas agora não dá. Você pode fazer isso pra mim ou não?
- Tá, você é minha amiga e eu confio em você. Só não vá se meter em problemas, ok?
- Muito obrigada, você sabe que eu te amo. A gente se fala.
E então ela desligou. Conseguiu o que precisava, agora só precisava ver se conseguia um ônibus pra São Paulo no dia seguinte, depois da aula. Duas horas depois, sua mala estava pronta, sua passagem reservada e já havia avisado sua mãe que iria dormir na casa de Bruna. E teria que torcer para que sua mãe não ligasse pra mãe de Bruna. Uma mentira inocente, necessária pra ajudar Rafael. Ela odiava manter segredos de sua mãe, mas ela não tinha escolha. Sua mãe não havia gostado muito quando soube que ela estava namorando virtualmente um menino que ela nunca havia visto pessoalmente. Luísa então decidiu tentar dormir. Sabia que não seria tão fácil. No dia seguinte talvez veria o garoto que ela amava pela primeira vez pessoalmente, e por isso a ansiedade tomou conta dela. De repente ela acordou com o seu despertador. Esperando que o horário estivesse errado, ela decidiu olhar no visor. Eram 5h35min da manhã e ela não havia dormido nada. E iria ver seu amor com a aparência de um zumbi. “Eu necessito, desperadamente, de maquiagem. Espero que a Bruna possa me ajudar.” Então ela tomou um rápido café da manhã, se arrumou, preparou suas coisas e ficou esperando a perua escolar. O tempo parecia não passar. E ela, cada vez mais ansiosa, estava ficando fora de controle. Queria sair logo daquela escola e ir encontrar o seu amor. O seu tudo. Então, depois de dois séculos de aula, o último sinal finalmente bateu, e ela saiu disparada pra rodoviária. Ela pegou o ônibus confiante, depois de uma transformação feita no banheiro feminino com a ajuda de Bruna. Luísa estava linda. Mais linda e mais radiante do que nunca. “Uau” foi a primeira coisa que ela pensou quando o ônibus chegou em São Paulo. A cidade era enorme e bagunçada, mas ela gostou. Pegou o pequeno pedaço de papel amassado onde havia o endereço da casa de Rafael e chamou um táxi. Quando chegou no endereço certo, se surpreendeu. A casa era enorme, uma verdadeira mansão. Muito diferente do que ela estava acostumada. Havia uma câmera filmando-a no portão. Ela esperou e esperou e então criou coragem pra apertar a campainha. Suas pernas estavam bambas e ela não conseguia parar de tremer. Ninguém respondeu ou deu sinal de vida, então ela apertou de novo. Uma menina surgiu na porta. A menina não aparentava mais que 16 anos, era loira e tinha um corpo bem desenhado. Era linda.
- Oi, posso ajudar? – ela disse com uma voz sincera e doce.
- Claro, eu queria falar com o Rafael, por favor.
- Ah, desculpa, mas ele não deseja falar com ninguém.
- Diga a ele que é importante, eu sou uma amiga dele, vim de longe só pra vê-lo. Por favor.
- Ok, qual é o seu nome? Eu vou lá ver se ele quer falar com você.
- Muito obrigado, meu nome é Luísa.
E a menina desapareceu pela porta. Luísa teve que segurar as lágrimas. “Então ele já me trocou por outra” ela pensou, precipitadamente.

9.01.2010

Então você não me ama mais. (continuação)

Um último raio de sol do dia cobriu o rosto de Luísa, acordando-a. Ela havia decidido ir pra São Paulo no final do semana, tudo que ela precisava fazer era sobreviver por mais um dia, essa sexta-feira que estava chegando. De repente, veio em sua mente que ela teria um prova de Matemática no dia seguinte. “Matemática, modéstia à parte, eu sou boa” pensou. E assim decidiu não estudar. Foi até o seu closet e pegou em uma caixa de sapato, que estava bem escondida, os 600 reais que ela vinha juntando nos últimos dois anos para qualquer emergêcia. E essa, definitivamente era uma. Luísa então foi até o quarto da mãe e pegou uma mala. Não podia contar a sua mãe o que pretendi fazer, ou seria impedida. Teria que dar uma boa desculpa. E precisaria da ajuda de Bruna. Então, apesar de estar meio afastada de Bruna ultimamente, ligou para o telefone da amiga, que havia decorado. Ela odiava “usar” os outros e depender deles, mas era necessário. Não se pode fazer tudo sozinho quando se tem apenas 15 anos.
          - Bruna? É a Luísa. Tudo bem?
          - Oi Lu! Tudo bem sim, sumida, e você?
          - Desculpa, ando meio ocupada nesses últimos dias. Então, vou ser bem direta: eu preciso de um enorme favor seu. Você sabe que eu não te pediria se não fosse urgente – disse Luísa, indo direto ao ponto.
          - Ok, pode falar o que você precisa.
          - Eu preciso que você minta pra minha mãe que eu vou dormir na sua casa nesse final de semana. Você pode fazer isso? Eu preciso ir num lugar.
          - O quê? Mentir pra sua mãe? Não sei se eu posso fazer isso. Aonde você vai? – Luísa sentiu curiosidade e surpresa na voz de Bruna.
          - Eu te conto quando voltar, tudo detalhadamente. Mas agora não dá. Você pode fazer isso pra mim ou não?
          - Tá, você é minha amiga e eu confio em você. Só não vá se meter em problemas, ok?
          - Muito obrigada, você sabe que eu te amo. A gente se fala.
E então ela desligou. Conseguiu o que precisava, agora só precisava ver se conseguia um ônibus pra São Paulo no dia seguinte, depois da aula. Duas horas depois, sua mala estava pronta, sua passagem reservada e já havia avisado sua mãe que iria dormir na casa de Bruna. E teria que torcer para que sua mãe não ligasse pra mãe de Bruna. Uma mentira inocente, necessária pra ajudar Rafael. Ela odiava manter segredos de sua mãe, mas ela não tinha escolha. Sua mãe não havia gostado muito quando soube que ela estava namorando virtualmente um menino que ela nunca havia visto pessoalmente. Luísa então decidiu tentar dormir. Sabia que não seria tão fácil. No dia seguinte talvez veria o garoto que ela amava pela primeira vez pessoalmente, e por isso a ansiedade tomou conta dela. De repente ela acordou com o seu despertador. Esperando que o horário estivesse errado, ela decidiu olhar no visor. Eram 5h35min da manhã e ela não havia dormido nada. E iria ver seu amor com a aparência de um zumbi. “Eu necessito, desperadamente, de maquiagem. Espero que a Bruna possa me ajudar.” Então ela tomou um rápido café da manhã, se arrumou, preparou suas coisas e ficou esperando a perua escolar. O tempo parecia não passar. E ela, cada vez mais ansiosa, estava ficando fora de controle. Queria sair logo daquela escola e ir encontrar o seu amor. O seu tudo. Então, depois de dois séculos de aula, o último sinal finalmente bateu, e ela saiu disparada pra rodoviária. Ela pegou o ônibus confiante, depois de uma transformação feita no banheiro feminino com a ajuda de Bruna. Luísa estava linda. Mais linda e mais radiante do que nunca. “Uau” foi a primeira coisa que ela pensou quando o ônibus chegou em São Paulo. A cidade era enorme e bagunçada, mas ela gostou. Pegou o pequeno pedaço de papel amassado onde havia o endereço da casa de Rafael e chamou um táxi. Quando chegou no endereço certo, se surpreendeu. A casa era enorme, uma verdadeira mansão. Muito diferente do que ela estava acostumada. Havia uma câmera filmando-a no portão. Ela esperou e esperou e então criou coragem pra apertar a campainha. Suas pernas estavam bambas e ela não conseguia parar de tremer. Ninguém respondeu ou deu sinal de vida, então ela apertou de novo. Uma menina surgiu na porta. A menina não aparentava mais que 16 anos, era loira e tinha um corpo bem desenhado. Era linda.
- Oi, posso ajudar? – ela disse com uma voz sincera e doce.
- Claro, eu queria falar com o Rafael, por favor.
- Ah, desculpa, mas ele não deseja falar com ninguém.
- Diga a ele que é importante, eu sou uma amiga dele, vim de longe só pra vê-lo. Por favor.
- Ok, qual é o seu nome? Eu vou lá ver se ele quer falar com você.
- Muito obrigado, meu nome é Luísa.
          E a menina desapareceu pela porta. Luísa teve que segurar as lágrimas. “Então ele já me trocou por outra” ela pensou, precipitadamente.

8.22.2010

Então você não me ama mais. (continuação)

Naquela noite, Luísa não estava com sono algum. Rolou várias vezes na cama, mas não conseguia dormir. No jantar não disse uma sequer palavra, mas disse para sua mãe que ela só estava cansada. Então ela resolveu levantar e tomar um café e escrever um e-mail para Rafael. “Rafa, não sei o que aconteceu, mas você sabe que eu estou aqui pra tudo...” começou ela e depois apagou o que havia escrito. “Você sabe o que aconteceu, sua burra” disse para si mesma. “Rafa, eu já sei o que aconteceu e eu não tenho palavras pra dizer o quanto eu lamento. Queria que você tivesse me explicado o que havia acontecido e, mesmo você não gostando mais de mim, eu quero muito te ajudar. Sempre te disse que te amaria e estaria aqui pra quando você precisasse, e eu estava falando a verdade. Não vou te forçar a conversar comigo, então você tem o meu número, se quiser me ligue.” E então ela clicou no Enviar. Como não tinha mais nada para fazer, ela ligou a televisão e começou a assistir um filme que já tinha visto pelo menos de vezes, Um Amor Para Recordar. Luísa sabia que não ia conseguir não chorar, era impossível. Era 3h35min da manhã e, assim que o filme acabasse ela iria se arrumar pra escola. Ela assistiu dez minutos de filme e as lágrimas já começaram a rolar por seu rosto. E, uma hora depois ela havia dormido com a televisão ligada. Sua mãe a acordou às 5h30min da manhã, ela não estava atrasada e até feliz por ter conseguido dormir por quase uma hora. Uma hora depois, Luísa estava totalmente pronta e adiantada quando lembrou do e-mail que havia mandado pra Rafael e resolveu correr pro computador e ver se havia sido respondido. Caixa de Entrada (0) apareceu, assim que ela entrou no e-mail. “Droga” pensou Luísa. E uma onda de tristeza tomou conta dela. E então ela soube que aquele seria outro péssimo dia, mas tentaria sorrir e dizer que estava bem. Era sempre assim, ela sabia que as pessoas não se importariam de verdade se ela estava bem ou mal. Seus pensamentos foram interrompidos pela buzina da perua escolar, e ela desligou o computador correndo e foi para a escola. Para Luísa, aquela manhã demorou uma eternidade para acabar. Assim que ouviu o último sinal bater, sentiu como se finalmente tivesse acordado. Levantou-se, ligou o iPod ouvindo Pearl da Katy Perry e caminhou direto para casa, sem se despedir de ninguém. O sol era predominante num céu cheio de nuvens. Ela não conseguia tirar a voz de Rafael da cabeça, e não conseguia parar de imaginar o quanto ele estava sofrendo. Aquela voz magoada, revoltada e triste dele não era familiar para era. Ele sempre estava feliz quando os dois falavam no telefone. E era sempre assim que ela queria que ele estivesse: feliz. Com ela, sem ela, não importava. Luísa só queria que ele fosse feliz. Ela chegou em casa e estava sozinha, novamente. Pegou o telefone e discou o número dele. Tocou várias e várias vezes e, dessa vez, ninguém atendeu. Ela então ligou o computador esperando que ele estivesse on, mas não estava. “O que eu faço agora? Preciso saber se ele ta melhor, preciso ouvir a voz dele e dizer que tudo vai ficar bem” ela pensava enquanto as lágrimas caíam incansavelmente de seus olhos. Ultimamente, tudo que ela fazia todos os dias era chorar, era inevitável com o que estava acontecendo com a pessoa que ela amava. Quando as lágrimas finalmente cessaram, ela pegou o telefone e apertou o botão Redial, na esperança de que dessa vez alguém atendesse. Novamente, sem resposta. Luísa acabou dormindo, enquanto suas lágrimas que haviam voltado inundavam o travesseiro. Ela acordou quatro horas e meia depois, com sua mãe a chamando para jantar. Um sorriso estava estampado em seu rosto, e ela sabia exatamente o porquê. Em seus sonhos, ela encontrou Rafael. Ele estava triste, mas ela o animou, enquanto eles corriam por um jardim enorme e vazio. Era apenas um sonho, o que a deixou triste novamente. Mas para ela foi como um sinal de que ela precisava ir atrás dele, ajuda-lo a passar por aquela fase horrível. “É isso! Eu vou pra São Paulo atrás dele, eu sei que ele precisa de mim” ela se decidiu.






To be continued.

8.15.2010

Então você não me ama mais. (continuação)

Luísa dormiu durante a maior parte das aulas, estava exausta e desconcertada. Assim que a aula acabou, ela foi direto pro hospital sob uma forte garoa e levou os pontos que precisava. Quando chegou em casa e viu que estava sozinha, aproveitou pra tirar as roupas encharcadas e tomar um banho quente. Assim que colocou seu pijama mais quente e se embrulhou num cobertor, começou a pensar se deveria ou não tentar falar com Rafael. Apesar de ele ter partido seu coração em dois, ela ainda sentia que havia algo errado com ele, algo que ele não pudesse contar a ela. Digitou sua senha, uma senha estupidamente fácil, e o msn se abriu. Ele não estava on, para a surpresa dela. “O Rafa ta sempre on, mesmo ausente, isso é estranho” ela pensou. Então ela decidiu pegar o telefone e ligar pra ele. Pegou seu celular, digitou o número e o código da área de São Paulo e esperou. Tocou várias e várias vezes, e ninguém atendeu. Quando ela estava prestes a desistir de esperar e desligar, uma voz nada familiar atendeu ao telefone. Uma voz meio áspera mas confortadora, que parecia ser de uma mulher de mais de trinta anos.
- Oi, eu posso falar com o Rafael?
- Ele disse que não quer falar com ninguém, mas quem é? – disse a voz desconhecida.
- É uma amiga dele, a Luísa.
- Ah, sim! Ele fala muito de você. Tenho certeza que falar com você vai fazê-lo esquecer do que aconteceu e anima-lo.
- Do que aconteceu? Como assim?
- Ele não te contou? Os pais dele sofreram um acidente de carro, e acabaram falecendo. Então ele vai ter que ir pra Itália morar com o tio dele.
Luísa estava chocada, não conseguia abrir a boca para responder, na tentativa de segurar as lágrimas que vinham com as palavras da desconhecida.
- Nossa! Ele não me contou isso, não. Mas ele está muito mal?
- Ele não fala com ninguém e não come nada há dias, mas tenho esperanças de que ele vai melhorar com o tempo. Ah, a propósito, meu nome é Luciana, eu sou amiga da mãe dele. Quero dizer, era.
- Meu Deus, queria que ele tivesse me dito o que aconteceu. Você pode passar o telefone pra ele?
- Posso sim, claro!
- Obrigada mesmo.
Ela esperou aproximadamente dois minutos e ouviu a voz de Rafael gritar:
- EU DISSE QUE EU NÃO QUERO FALAR COM NINGUÉM!
- Mas é a Luísa! – ela ouviu Luciana dizer a ele, com um tom de surpresa na voz.
- QUANDO EU DIGO NINGUÉM, É NINGUÉM MESMO! NEM A LUÍSA.
Essas palavras machucaram o pouco de esperança que crescia no peito de Luísa, mas ela sabia que Rafael não estava passando por uma situação fácil. Ela só não entendia o porquê de ele não ter contado a ela.
- Luísa, me desculpe, ele realmente não quer falar com ninguém. – Disse Luciana a ela, interrompendo seus pensamentos.
- Não faz mal, ele realmente não está bem. Eu vou tentar de novo mais tarde. Obrigada.
E então ela desligou e começou a pensar nele. Só nele. Era a única coisa que não saía de sua mente.




To be continued.

8.08.2010

O que vai, volta.

Eu não consigo nem manter meus olhos abertos, eles estão doendo de tanto chorar. Chorar por você, chorar por causa de você. Eu não consigo dormir e não consigo ficar acordado. Você me fez virar um prisioneiro, seu escravo. Seu brinquedinho. E eu cansei disso, quero ser livre. Eu quero parar de te amar. Eu quero fugir de você. Mas eu estou preso. Há algo muito forte me prendendo a você, e o nome disso é amor. Amor. Algo que você não sabe o que significa ainda. Mas eu tenho certeza que você vai aprender. Provavelmente da maneira mais difícil, mas você vai aprender. Quantas mentiras você contou? Quantas lágrimas você já provocou? Quantas vezes você já partiu o meu coração? Bom, vou te dizer somente uma vez: o que vai, volta.

8.05.2010

Então você não me ama mais. (continuação)

Depois de duas horas chorando, Luísa levantou-se e olhou-se no espelho. “Que desastre”, ela pensou. Sua maquiagem, se é que ainda havia vestígios de alguma, havia se desfeito e borrado seus olhos, que estavam extremamente inchados. Ela lavou o rosto, tirando o pouco de maquiagem que restava, e fechou a torneira, que havia ficado aberta durante as mais de duas horas que ela ficou ali. “Tá na hora de enfrentar a realidade.”, pensou ela antes de abrir a porta do banheiro. Sua mãe provavelmente já havia ido dormir, e o pai estava viajando à negócios, como sempre. Ela percebeu que a casa estava escura e silenciosa, um silêncio ensurdecedor. Tentando não fazer barulho, ela ligou o computador. “Preciso resolver isso, meu coração não agüenta mais.”, pensou ela. Ao entrar no MSN, nenhuma janela se abriu, decepcionando-a. Ela estava esperando que uma janela abriria com um pedido de desculpas. E, nesse momento ela soube que seu conto de fadas havia acabado. As lágrimas, que pareciam ter acabado, voltaram. Ela sempre entrava como Invisível, pra antes dar uma espiada em quem estava on. Quando procurou no lugar que ele sempre ficava, não o encontrou on. Digitou o e-mail dele na busca, pra ver se ele havia mudado de nick, mas ele estava off. Ela mal conseguia manter os olhos abertos, de tanto chorar. Então, assim que percebeu que não tinha mais nada pra fazer no computador, foi deitar. Virou várias vezes, mas, apesar de estar com sono, não conseguia dormir. Ao fechar os olhos, tudo que ela via era ele. E ao pensar nele, tudo que fazia era chorar. Sentia um aperto no coração ao pensar que não sabia o que estava acontecendo com Rafael. Por mais que quisesse e tentasse, não conseguia ficar brava com ele. Pelo menos não até saber o porquê de ele ter mudado. “Talvez ele esteja sofrendo mais que eu, mas não quer me contar o motivo.”. Uma hora depois, após pensar e refletir, ela finalmente caiu no sono. Ela acordou às 06h00min em ponto, com o toque alto do alarme de seu celular. Luísa havia dormido apenas três horas e ainda estava exausta. Seu corpo não queria se levantar da cama, mas Luísa era uma menina responsável, nunca faltava na escola por apenas não querer ir. Ela olhou em seus lençóis quando se sentou na cama e viu várias manchas vermelhas. “O que aconteceu? Isso é sangue?”. Ao olhar em seus dois pulsos, teve a resposta. Havia vários cortes e, ao lado de seu travesseiro, um estilete. “EU FIZ ISSO?” ela não conseguia parar de se perguntar. Ao que tudo evidenciava, Luísa era sonâmbula e havia feito aquilo enquanto dormia. Ela se levantou e correu para o banheiro. Trancou a porta, pegou um remédio no armário embaixo da pia e começou a passar. Sentiu uma dor profunda, mas que nem se comparava à dor que sentia por dentro. Então ela percebeu que os cortes eram fundos e que, provavelmente, ela precisaria de pontos. “Eu não posso contar pra minha mãe.” ela pensou, desesperada ao imaginar a mãe ao saber da situação. “Eu vou ao hospital depois da escola” decidiu Luísa. Olhou-se no espelho e viu que seus olhos estavam tão inchados que parecia que ela tinha levado socos. Passou uma maquiagem para disfarçar, fez alguns curativos rápidos nos cortes e, ao sair do banheiro, colocou uma blusa de manga comprida. Na cozinha, sua mãe preparava seu café da manhã. Era um dia frio, sem sol, assim como o coração de Luísa naquele dia. Ela foi até lá, tomou seu café da manhã, evitando olhar para sua mãe, e ouviu a sua perua escolar buzinar. Entrou na perua, ignorando os olhares dos colegas de escola ali dentro sentados. Luísa era uma menina linda, porém desconhecida. Ela era simpática e tímida e, consequentemente, demorava pra fazer amizades. Por isso se sentia invisível. Ela chegou na sala de aula e deitou a cabeça na carteira. Sua melhor amiga, Bruna, estranhou o comportamento dela, mas Luísa disse que estava apenas cansada. O professor de história entrou e ela percebeu que aquela seria uma longa manhã.


To be continued.

8.04.2010

Então você não me ama mais.

Ela estava sufocando. Não literalmente, mas por dentro. Não conseguia parar de pensar na conversa que teve meia hora atrás com ele no MSN. Tudo o que fora dito por ele veio como uma flecha em seu coração. E, consequentemente, lágrimas começaram a jorrar de seus olhos. Na tentativa de disfarçar a situação de seus pais, correu para o banheiro. Trancou a porta e abriu a torneira, para que ninguém a ouvisse soluçando. Ela nunca havia sentido tanta dor. Nunca havia faltado ar em seus pulmões como faltava naquele momento. Ela encostou a parede e não pôde evitar quando suas costas foram escorregando e, de repente, ela se encontrava no chão. Com a mão no peito, como se estivesse ferido, as lágrimas não paravam, a dor não passava, os flashbacks da conversa e de todo o relacionamento dos dois não saíam de sua cabeça. Era impressionante como três meses podiam terminar daquele jeito, em trinta minutos. Como três meses de sorrisos podiam de transformar em trinta minutos de choro e dor. Ela nunca o conhecera pessoalmente, ele era de São Paulo e ela de Santos. Mas eles se viam todos os dias, com poucas exceções, pela webcam e o relacionamento que surgiu virtualmente entre os dois era maior que o sentimento de muitos casais que se vêem sempre. O “te amo” veio rapidamente, em menos de três dias que eles se conheciam. A partir daí só surgiram sorrisos e o amor dela por ele só crescia. Pelo menos até aquele dia. “Você viu com a sua mãe se você vem pra Santos nas férias mesmo?” ela perguntara. Eles haviam combinado aquele encontro no primeiro mês de namoro. “Não, esqueci.” Ele respondeu, friamente. Ele andava estranho ultimamente, ela havia resolvido não perguntar nada no intuito de não se intrometer. “Se ele quiser, ele me fala o que ta acontecendo.”, ela pensava. Mas naquele momento ela resolveu perguntar.
- Tá acontecendo alguma coisa? Você anda estranho ultimamente. - Ela arriscou.
- Não, por quê? - ele respondeu, friamente de novo.
- Porque você anda frio e grosso comigo. Aquele Rafael fofo sumiu. - Ela contou o que estava sentindo.
- Bom, ele mudou. Ele morreu. - Ele justificou, chocando-a.
- Mas por quê? O que aconteceu? - Ela não acreditava no que havia acabado de ler.
- Nada, ele cresceu. Só isso.
- Mas eu amo aquele Rafa, eu o quero de volta! -, disse ela, desesperada.
- Ele não volta mais.
- Por que não?
- Porque ele cansou de ser idiota.
- Ele não era idiota! Eu não acredito em você, eu quero que você me conte o que aconteceu.
- Não vou contar, não aconteceu nada. E eu odeio quem não acredita em mim.
- Então você me odeia? - perguntou ela, já com as lágrimas escorrendo e borrando a maquiagem que ela havia feito só pra vê-lo na webcam naquela noite.
- Eu não disse isso. - Disse ele, frio e grosso.
Ela, já chorando rios, perguntou.
- Então você não me ama mais. Ou será que nunca amou? A gente acaba aqui, é isso?
- Não sei, tanto faz.
Isso bastou para os soluços começar. Ela não conseguia ler mais nada na tela do computador, as lágrimas a estavam cegando. Foi então que ela desligou o computador, sem respondê-lo e correu para o banheiro.
Cinco minutos se passaram, mas suas lágrimas não podiam ser contidas ou controladas. Ela estava fora de si naquele momento, e não sabia por quanto tempo ia continuar daquele jeito.

To be continued - or not.

8.03.2010

I wanna run

A new beginning, a new life. A new opportunity of making everything right, of doing everything you want to. I want to live every single day like it’s the last day. I want to love someone like I’ll never love anyone else. I want to be different, I’m sick of being just like everybody else. I want to spend a whole night looking at the stars in the sky. I want to throw my life up in the air and start over. I want to go somewhere I don’t know without any plans. But I don’t want to do all that by myself, I need someone by my side. I already got that you don’t want to be that person. I just want to run away and don’t look back. Apparently, away from you, too. But deep down inside me, a little voice keeps repeating that you will never get out of my head. Well, I’ll give it a try.

7.27.2010

Cold

Cold is what I feel everyday. Everyday since you’re gone. Everyday since you left me here, waiting and freezing. Not cold on the outside. My skin is warm under these clothes. But I’m frozen inside. My heart stopped beating. Sometimes I wonder if I’m still human. I wonder what did I do wrong. I wish I could run away with you. Away from here, away from this nightmare. I wanna feel the heat of your body, the beat of your heart. The sound of your breath on my neck. I want you to set me on fire like you always used to do. But you probably found someone else by now. While I rot here alone. But it’s ok, I know someday I’ll find someone that won’t leave me waiting in the cold. Or at least I hope so.

7.15.2010

Time Wasted, Emotions Crushed

I don’t wanna smoke all these cigarettes no more. You are my disease, you are my addiction, you are my life. Shouldn’t it be my life? It seems like everything is always spinning around you. What about me? I’m the one who cares about you. I’m not the one who is gonna hurt you. Why can’t you see that? I can honestly say you've been on my mind since I woke up today. Everyday. Am I on your mind? Are you even thinking about me? God, I hate these doubts. I feel like I’m wasting my time. I feel like I’m wasting my emotions. I’m always the one chasing you around. I wanna be chased around. I wanna have someone that loves me like I love you. Is that too much to ask?

7.14.2010

Not Meant To Be

Isn’t there any button that you can press to erase the past? To erase all the memories that I have of you? To forget that you ever existed, forget that you were a part of my life, a part of me and forget that you took a piece of my heart when you left, that’s what I want. I wanna forget you said goodbye. I wanna forget you said you didn’t love me. I wanna forget I used to be your mannequin. You were my last, my first. You were my all. Or at least that’s what I thought. I guess it was not meant to be. Now all that’s left to do is pick up the pieces and try to put my heart back together. Alone. And start over.

7.11.2010

More than what you made of me



It was great while it lasted, don’t get me wrong. I thank you for the happy times, when you made me feel like I could fly. And I’ll try to forget the times when you left me drowning on my own tears. From now on, I’m gonna be who I wanna be, I’m gonna do what I wanna do. I’m gonna be happy. I wanna be happy. And with you, well, I’ve seen that happiness is not a certainty, is not even a possibility. You crush my heart more than you put a smile on my face. And I’m sorry, but that’s not gonna work out for me. Once again, thank you for showing me the way to where dreams come true. I may not be the one you’re looking for, but I’m definitely much more than you deserve. Goodbye. I’m more than what you made of me.

7.04.2010

Broken


I just want to lay on your chest and feel your heart beating. I just want to hear your voice in my ear, saying "I love you". I just want to kiss you and say that we're forever. I just want somebody to love. I just want you. But I gave you my heart and you crushed it. This scar won’t heal. You broke me, you broke us. You burned what we was left of me in your heart, so if I was in it someday. That’s what hurts the most, not knowing if you have ever truly loved me. Why did you wait me to fall in love with you to throw me away? You’re going to catch a cold from the ice inside your soul. And I know I can't take one more step toward you, because all that's waiting is regret. So I still ask myself, why do I want you back? 

7.02.2010

Decisions

Once upon a time, there was this boy called Anonimous. He could never be sure of anything and he kept on changing his decisions. He grew up and his sense of decision grew up with him. But still, he couldn’t decide himself about love. He though he loved this girl and decided to put their friendship at risk. Until he realized that what he felt wasn’t love, he was just needy. And one heart was broken. Destroyed. He felt really bad about it, and, somehow, he was broken inside too. He wished he could go back in the past, so he decided to build a time machine. After one month trying, he finally finished it. And then he woke up. But he felt something different. His heart was no longer broken, it was full again. He kept asking himself why, but he couldn’t find the answer. Wait. When her heart was broken, his heart was broken. She was miserable and he was miserable. She was crying, he was crying. He dreamed that he could build a time machine to unbreak her heart. Yeah, he loved her, he just hadn’t realized it yet. Well, sometimes you have to lose to miss.

7.01.2010

I miss you

Sometimes I think you were the only one who accepted who I was. You didn’t try to change me, I was always happy when I was with you. You could make me feel like I was finally at home. Sometimes I wish you were still here with me, hugging me when I needed, telling wise things that no one else knows. You were the only person that I believed and trusted one hundred percent. Sometimes I wish I could spend more time with you. But I can’t come back in time. No one can. And I can’t bring you back to my life again. I just wonder if you can see me from wherever you are. I just wonder if you are guiding me throw my decisions. Well, I’m pretty sure that every good decision that I have ever made was because of you. Thank you, babe. I will be forever and always be yours. I love you.

6.30.2010

Plans

Wouldn’t it be great if you could plan your life one way and in the end everything happens exactly the way you’ve planned? Yes. Wait. No. It would be great, if you want a boring life. Adventures are not planned. Love is not planned. Friendships are not planned. The best things in life are not planned. Yeah, nothing goes perfectly well. Love isn’t love when there are no fights. Adventures are not adventures if you already know what’s gonna happen in the end. Try. Make a change. Take risks. You might get hurt, you might regret later. But at least you’ll know you’ve tried everything you could. Make plans, but don’t forget that they won’t go exactly the way you’ve wanted.

6.29.2010

Alone

I woke up today and I knew something: today was the last day I would spend near the people that I love. From that moment on, I had no idea of what I was going to do or where I was going. I was scared, I was terrified. But I knew it would for the best, and all I could do was to wish that everything would be fine, that everything would work out and hope that I could find new friends without losing the old ones. I was alone and I was not ready for that to happen yet. But I would have to learn how to live without anyone by my side.

6.28.2010

Promises

Well, not an easy word for everyone to understand completely. Some stick to their promises, some don’t. I realized after a while that I couldn’t stick to most of my promises and that all that I used to say were nothing but lies. But, come on, it’s very hard to keep up with everything you say. And it took my breath away when I realized that by lying I was hurting people. And people were hurting me. All I wanted was to be able to go back in the past and change all that. But, hey, I can’t. All you can do is try to fix it. And sometimes it’s too late for that. Too late to apologize and too late to start over. So you break. Your heart breaks. You fall. Deeper and deeper. You try to rise, but the memories pull you back to the ground. You are ready to give up. And that’s when the hearts you broke pull you up. The people with the broken hearts pull you up. People forgive, people change. That’s something you shouldn’t forget.

6.27.2010

The Writer

It would be a lot easier if each one had a writer to write the words we say. A writer that knew what was gonna happen. A writer that could give you a happy ending. A writer that could give you what you’ve always wanted in the blink of an eye. It would be a lot easier if we didn’t have emotions. A lot easier and less hurtful. But, hey, there is no such thing. Life is hard and there are no manuals to teach you what to do when something unknown comes up. YOU are the writer of your own life and only you can write the words that you say. Only you can give yourself a happy ending.